Quero no dia, que a vida abandonar meus olhos
miçangas entre os dentes, calafrios e não remorsos
cochichos ao pé da alcova, alguns transeuntes coloridos
sapateados sinfônicos, olhares curiosos com sorrisos matreiros.
miçangas entre os dentes, calafrios e não remorsos
cochichos ao pé da alcova, alguns transeuntes coloridos
sapateados sinfônicos, olhares curiosos com sorrisos matreiros.
Quero nesse instante, antes de tudo
um abraço caridoso, repleto de amor e aconchego
para chegar sem medo, aos corcéis que me escoltam.
um abraço caridoso, repleto de amor e aconchego
para chegar sem medo, aos corcéis que me escoltam.
Quero nesse dia, amor que resplandeça
nada de prantos !
Não quero tristeza nem cinismo
só a saudade desses encantos.
nada de prantos !
Não quero tristeza nem cinismo
só a saudade desses encantos.
Quero lápide serena, onde repousar meu colo
rebuscar crianças correndo
fontes jorrando, varais mareados
bandeiras festivas e céu salpicado de estrelas.
rebuscar crianças correndo
fontes jorrando, varais mareados
bandeiras festivas e céu salpicado de estrelas.
Quero ao cerrar os olhos, certeza que perdi sequer
uma aurora ou sol poente, respirar como num sopro ufano
a derradeira pétala de olfato, beijar cada insipidez eloqüente
trancar na alma a loucura dos afagos,
que jazem embrulhados neste ente profano.
uma aurora ou sol poente, respirar como num sopro ufano
a derradeira pétala de olfato, beijar cada insipidez eloqüente
trancar na alma a loucura dos afagos,
que jazem embrulhados neste ente profano.
Quero partir inteiro, amado e amante
belo ou feio, falho, humano
covarde e delirante, de que importa?
Apenas escravo confesso,
de amores únicos e verdadeiros.
belo ou feio, falho, humano
covarde e delirante, de que importa?
Apenas escravo confesso,
de amores únicos e verdadeiros.
gianovik
Nenhum comentário:
Postar um comentário