Relendo
mais uma vez o texto da poetisa Cáh Morandi :
“Tenho
medo de escrever certas palavras. Posso me confessar sem perceber,
posso ferir alguém sem a intenção de fazê-lo. Desmorono algumas
frases, maquio as expressões. Alongo um pouco mais a vírgula.
Quebro linhas, reinicio um parágrafo. Minha graça é a existência
da poesia. Minha agonia é o que a precede. Meu desespero é quando
ela sobra, dentro de mim.”
Simples
e perfeito.
Não
há como dizer mais nada.
Cáh Morandi
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