"Evoluto,
impávido,
acendo a
chama da ternura
pois a
alma clama, indaga
a clara
essência da candura
Vivo, e
por não dizer
respiro a
paz dos viventes
das
tormentas, sempre
encontro o
ápice
a solitude
dos descrentes
em luz
banhado,
em sol
fletido,
vejo a
dança das sombras
o clamor
dos feridos
a histeria
das camélias
o vergar
dos galhos
em
rebeldia aos bramidos
Em paz,
soberbo, tímido
carrego as
memórias em segredo
as dores
rabiscadas na carne
os amores
tatuados no limbo
e sonhos
vivos, proverbiados
muito bem
guardados
no
calabouço dos instintos"
gianovik
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