Melhor que escrever seria nunca sair de ti,
entranhar-me em teus cabelos
como o pássaro no alforge do ninho,
aconchegando minh'alma tímida nessa cupidez
estranha;
estranha pois não nasceu de mim nem jamais te vi,
jamais estive em sonhos
delirando com momentos tão singelos,
jamais mergulhei ao teu encontro e mesmo assim você
veio;
e arrebatou-me do solo,
alçou-me aos ares como ave improvável de bater asas,
atarracado ao solo por eras,
escravo da ganância por felicidade e paz;
e mesmo assim contra um universo de probabilidades contrárias,
perdida ou desencontrada de si mesma,
fez-me penitente de teu perfume e serpente destas planícies de tão alva tez.
entranhar-me em teus cabelos
como o pássaro no alforge do ninho,
aconchegando minh'alma tímida nessa cupidez
estranha;
estranha pois não nasceu de mim nem jamais te vi,
jamais estive em sonhos
delirando com momentos tão singelos,
jamais mergulhei ao teu encontro e mesmo assim você
veio;
e arrebatou-me do solo,
alçou-me aos ares como ave improvável de bater asas,
atarracado ao solo por eras,
escravo da ganância por felicidade e paz;
e mesmo assim contra um universo de probabilidades contrárias,
perdida ou desencontrada de si mesma,
fez-me penitente de teu perfume e serpente destas planícies de tão alva tez.
gianovik
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